segunda-feira, 10 de março de 2014

o renascimento de uma carne crua.parte-1

    05/03/2014. O sangue pinga no chão. Corpos estendidos, uma coleção de carne, sangue e o som de gemidos lamentosos ecoam dentre as paredes. Ela não para, não consegue parar. Ela agora está sorrateira e ágil como uma cobra. Ao fundo, vê-se uma imagem santa com velas em sua volta. O último dia da sua caça saciou a criatura, como um tilintar ela não se sente mais agitada. Agora tudo parou, o sangue pingando, os gemidos e lamentos. Ela se deita no chão áspero e dorme banhada no sangue cintilante e suave.
    10/03/2014. O despertador apita incessantemente

 

. Eram 6:30, Anita pula da cama de forma súbita, não poderia perder o primeiro dia de aula depois do resseco, pois seria o dia da entrega de um trabalho pontuado, com a escova ainda na boca ela pega uma maçã, a mochila, cospe a espuma na pia e corre para a garagem onde está sua bicicleta.  Ela pedala com a mochila nas costas e a maçã na mão. Sem perceber um caminhão avança sobre ela.

.  A visão ainda estava turva, mas ela olhava para o teto branco. Ela fecha os olhos mais uma vez e a imagem de um semblante aparece em questão de segundos. Ela abre os olhos novamente e se encontra em um hospital. Tudo parece acelerar. Suas pupilas se dilatam e contraem rapidamente várias vezes, as luzes piscam, e o metal da maca vibra como um sino.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

da dor renasce o passado

24/12/2013. Anita estava com sua família, comemorando o natal. A todo o momento, Anita olhava e escrevia em seu celular para as amigas, que não estavam lá naquele momento. Elas tinham combinado de ir para a praia depois da meia noite com mais outras pessoas, para uma festinha. Quando dá 1:26, Clarice e Rebeca aparecem na frente do prédio e ligam para ela. Anita sai sorrateira para os pais, já adormecidos, não perceberem a sua fuga. Já na praia, muita animação. Havia uma fogueira, muita bebida e duas caminhonetes, com os faróis ligados para iluminar mais. As pessoas bebiam muito, riam e gritavam. Anita não se sentia tão à vontade em festas. Ela preferia ficar em casa com seus livros. Enquanto estava sentada, observando as pessoas se pegando, dançando e se divertindo, ela rodava o anel em seu dedo freneticamente, ate que percebe um garoto olhando para ela. Ele era loiro, olhos azuis, alto. Parecia ser bonito. Ela não tinha certeza se ele estava olhando para ela, então não fez nada, ate que ele chega perto dela e fala: -Você parece nervosa. Ela olha para ele e pergunta como ele percebeu. Ele reponde com um sorriso no rosto: - Você não para de rodar esse anel no dedo . Ela para de rodar o anel e dá uma risada, ainda segurando o anel. Ele pergunta se ela não quer ir um pouco mais longe, mais perto da praia. Ela hesita, mas aceita. Enquanto conversavam na areia, Anita percebe que os olhos do garoto eram lilases e não azuis. No momento em que ela ia elogiar seus olhos, ele agarra a sua mão e a puxa com muita força, deslocando o pulso dela. Antes dela gritar, ele abre a boca mostrando enormes presas e morde suas bochechas de forma que os seus dentes atravessassem seu rosto de um lado a outro, arrancando a boca e alguns dentes de Anita. Ela desmaia nos braços do vampiro. O vampiro começa a sentir algo estranho. Parecia que todo o sangue que ele tinha bebido estava corroendo o seu estômago. Ele acaba vomitando tudo que bebeu em cima da garota. Ele solta ela no chão. Seu pulso estrala e seus olhos abrem. Ele não sabia o que tinha acontecido. Achou que a havia transformado, mas o olhar dela estava diferentes. Sua boca desfigurada se abre de forma anormal, ela pula em cima dele arrancando seu queixo e mandíbula com as mãos e arranca a cabeça dele levantando-a como um troféu. Ela se debruça sobre o corpo dele e começa a beber o seu sangue.

domingo, 22 de setembro de 2013

a fugitiva impura

09/02/1998. DIVM. Uma mulher anda de forma compassada nos corredores brancos e sem janelas, sua postura é estupidamente correta e seu rosto neutro. Ela abre uma porta que parecia inexistente, dentro uma garota com um urso de pelúcia. A criança não parece assustada, apenas olha para ela com indiferença, a mulher, que é uma domadora, entra.  Na sua primeira passada a criança solta um jato de veneno pela a boca, o veneno é lançado em direção ao seu rosto, a mulher não consegue gritar, o seu diafragma esta com os movimentos paralisados, ela  puxa ar mas não solta, ela cai no chão estrebuchando de agonia e morre. A criança caminha em direção ao corpo, de sua nuca saem duas espécies de antenas parecidas com cobras sem cabeça, ela move estas coisas e posiciona na parte inferior do queixo da domadora, de repente ela enfia isso no queixo da morta, o corpo da domadora . Ela controla a mulher de forma que consegue sair dos corredores, elas saem por uma porta de incêndio. No momento em que ela esta prestes a sair é abordada por um guarda que estava descansando.
                      O guarda- hora hora, o que as damas fazem aqui fora?
No momento em que ele se abaixa para olha-la mais de perto um jato de veneno sai da boca da menina  que vai direto aos olhos do guarda, os seus olhos começam a sangrar e a dor é agonizante. A menina corre para uma das aeronaves, com o auxilio das memorias armazenadas pela a domadora, ela foge para o continente mais próximo.

sábado, 24 de agosto de 2013

a demarcante.parte-3

DIVM, vivo nessa prisão, nos usam como ratos de laboratório. Eles desenvolveram uma toxina que nos deixam mais fortes, o problema é que essa toxina desestabiliza a musculatura e as cartilagens do corpo para fazer efeito, sem contar a queda de cabelo e perda de melanina. Eles injetam isso nos "impuros", chamam assim pois são mutações, essas mutações só acontecem quando um vampiro tem filhos nos três primeiros dias de transformação, a cria de um vampiro pode nascer "deficiente" digo isso entre aspas pois na verdade esses "deficientes" são verdadeiros mitos, podem nascer com características de cobras ou de lobos. Sou uma "impura", tenho características de loo garoo e serpente.
      Estou cansada com a opressão, nos obrigam a treinar, tentam nos adestrar. eu sou uma das poucas que resistiu a toxina, com isso percebi que tudo que tinham me ensinado sumiu. eu agora apenas finjo estar obediente , mas ja estou planejando sair desse lugar.

A liberdade dói. parte-1

   2013.Erica, uma mulher de 35 anos, ela tinha uma filha e um marido que a amavam. Ate que em um acidente de helicóptero ,Erica perde seu amor e sua pequenina. todos morreram no acidente, inclusive o piloto. todos morreram, todos    morreram. Erica agora estava morta, mas era uma morte diferente,uma morte interna,as rasões de seu viver não existiam mais, e agora? Erica passou 2 meses eternada.
   21/2/2013. erica ja tinha recebido alta. quando chegou na sua casa, ela prepara uma macarronada, ao tocar no garfo , ela percebe que não precisa mais daquilo, não tinha ninguém olhando, não precisava mais ser um exemplo para sua filha, nem educada para seu marido, em um lapso de ignorância,  ela enfia suas mãos na comida e come como uma criança.                                                                                        
  Erica tinha se dado conta da sua liberdade, da liberdade de fazer o que quiser sem se preocupar com nada. Ela caminhava na praia a noite, quando viu uma sena curiosa, paresia ser duas mulheres se beijando, mas quando ela olha mais atentamente, percebe que sangue escorria do pescoço da mulher. Erica sai de fininho para que a assassina não a detectasse.
                                                       

terça-feira, 16 de julho de 2013

Elizabeth Báthory a dama de sangue

Vários nobres de sangue azul derramaram muito sangue vermelho ao longo da história, mas a Condessa Elizabeth foi uma das únicas mulheres da realeza a se tornar serial killer. A húngara foi acusada de torturar e matar 80 garotas, com a ajuda de quatro pessoas. Mas testemunhas afirmaram que 650 cabeças de jovens donzelas rolaram por causa da condessa.
Elizabeth nunca foi sequer julgada. Mas, em 1610, a condessa foi submetida a uma espécie de “prisão domiciliar” em um castelo na Eslováquia. E ficou lá até morrer, quatro anos mais tarde.
Quer saber o pior? Tempos depois, foram encontrados textos que diziam com todas as letras que a condessa matava garotinhas porque – atenção! – gostava de se banhar no sangue de moças virgens para manter a sua juventude

quinta-feira, 27 de junho de 2013

toque de recolher

12/6/2013. Abel. Perturbada com tantos acontecimentos acaba saindo do trabalho. Ela não sabe o que estava acontecendo, lobisomens atacando pessoas, o papel. Pode parecer pouco, mas as duvidas,os conflitos de uma alma atordoada como a dela ficam facilmente agitadas e mais confusas do que já são. 
    Para tentar se desviar desses problemas o que seria melhor do que comer? Ela caminhava nas ruas a procura de um vampiro, mas mesmo de noite parecia que eles nem existiam. Desapontada ela continuava a caminhar com a sua moeda na mão esquerda e um saco de pães na direita. Ate que percebe que a moeda mudou de cor, ela olha em volta, tem muita gente, não daria para achar um vampiro dentre tantas pessoas.
   De repente alguém sussurra em seu ouvido, ela toma um susto e se vira aflita. Rodeada de tantas pessoas, não conseguia ver quem foi, e nem havia entendido o que a pessoa tinha dito.

Ao chegar em casa percebe que seu anel avia sumido.